sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Os Cinco Maiores Mistérios do Universo

Curiosidades
Por Fábio Alves


Desde quando a humanidade tomou consciência de sua realidade no cosmos ela se debruçou sobre várias ciências para entender tudo que nos cerca, indo do micro ao macro. E a física sempre foi sua melhor aliada para descobrir, testar e catalogar fenômenos que podem ser explicados por equações ou experimentações. 

Porém com a imensidão do universo e nosso ainda ínfimo conhecimento do espaço exterior, estamos engatinhando para descobrir e entender incidentes mais complexos do cosmos. Assim trago cinco mistérios que nossa física atual ainda não consegue explicar totalmente.



A matéria escura


A matéria escura é um dos maiores enigmas atuais da física. Ela não tem luz e nem absorve ou emite radiação, não podendo ser vista diretamente. Mas os físicos sabem que ela existe por causa do efeito gravitacional que exerce sobre outros elementos com matéria e sobre a estrutura do Universo. Muitos especialistas acreditam que é composta por partículas massivas que interagem sem força entre elas e, por essa razão, nunca puderam ser detectadas. É portanto a pesquisa mais relevante atualmente para criar um sistema ou teoria que a explique.





A energia escura

Outro grande enigma atual da física, sobre a energia escura os cientistas acreditam que há algo extremamente poderoso que contrapõe a força gravitacional de atração. E também explicaria algo já bastante comprovado que é a constante expansão do universo. A gravidade por si só deveria evitar que isso acontecesse, mas essa energia aparentemente é mais forte. Também não é possível ainda detectar a energia escura não sendo possível comprovar sua existência, mas essa é a única explicação para a expansão. O impressionante é que aparentemente esta energia represente 70% do universo.




A inflação cósmica

Como a teoria do Big Bang não respondia alguns enigmas, os físicos conceberam um conjunto de teorias que chamaram de inflação cósmica. Assim explicaram como o Universo se expandiu de maneira uniforme rapidamente há 13,8 bilhões de anos, se estendendo por partes iguais em todas as direções. Mas a principal duvida era: como duas partes distantes do Universo podem ter a mesma temperatura e densidade sem ter estado em contato?





A inflação cósmica explica esse fenômeno, sugerindo que essas partes chegaram a formar uma unidade e que em menos de um bilionésimo de segundo depois do Big Bang, o universo sofreu um crescimento exponencial que as separou a uma velocidade superior à da luz devido à expansão espaço-temporal. É como se o universo fosse um globo vazio que se inflou de forma repentina e em grande velocidade, expandindo sua matéria, gerando pequenas diferenças de temperaturas com pontos de maior densidade que se materializaram em galáxias e grupos de galáxias, criando as ondas gravitacionais previstas por Albert Einstein. Porém não se sabe como se formou esses conjuntos de estrelas e ondas gravitacionais.



O destino do Universo

Para onde vamos? Essa questão permeia o meio científico desde sempre. A concordância unânime é que isso dependeria de um fator desconhecido que mede a densidade da matéria e a energia que há no cosmos. Se considerarmos que esse fator é maior que a unidade, o universo seria uma esfera. Sem a energia escura mencionada antes, o universo deixaria de se expandir e tenderia a se contrair, provocando um colapso absoluto. Como essa energia escura existe, os cientistas acreditam que o universo seguirá se expandindo de maneira infinita até se esfriar em uma completa ausência de energia.



Os Universos paralelos

Nada nos garante que o universo em que vivemos e o qual observamos seja o único existente. Aparentemente, o espaço-tempo é uma extensão plana, infinita e não curva. Muitos cientistas defendem a hipótese de que é possível que o que chamamos de universo seja somente um entre outros infinitos espaços. Entrando no campo da física quântica, suas leis dizem que a configuração das partículas dentro de cada espaço é finita e que esta configuração deve necessariamente se repetir, o que implicaria na geração de uma infinidade de universos paralelos. Essa foi a última pesquisa de Stephen Hawking antes de seu falecimento.


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