sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Telescópio James Webb - Projeto concluído

Curiosidades
Por Fábio Alves



Em agosto de 2019 a Nasa afirmou que finalmente foi concluída a montagem do ultramoderno telescópio espacial James Webb que irá substituir o lendário Hubble. Declararam que " a montagem do telescópio e seus instrumentos científicos representa uma conquista incrível para toda a equipe", tendo agora seu lançamento programado para 2021.






Nessa fase final da montagem, os engenheiros cuidadosamente moveram o equipamento óptico do telescópio para que ele se acoplasse à espaçonave, que já conta também com parte do aparato de proteção solar para o telescópio. A equipe conectou as duas metades do equipamento mecanicamente, faltando agora realizar testes de conexões elétricas e implantar totalmente o protetor solar de cinco camadas, projetado para manter os espelhos e instrumentos do telescópio na temperatura ideal ao bloquear a luz infravermelha da Terra, da Lua e do Sol.




Muito mais potente que qualquer outro já desenvolvido, o telescópio espacial é otimizado para ver o universo em luz infravermelha, permitindo que os cientistas desvendem ainda mais mistérios ao enxergar muito mais longe e com resoluções e espectros variáveis. 








A grande expectativa esta na performance do James Webb, onde poderá ser usado também na busca por sinais de vida ao analisar a atmosfera de exoplanetas relativamente próximos do Sistema Solar, além de estudar a formação das primeiras estrelas e galáxias do universo, que ocorreu há cerca de 13,5 bilhões de anos.







O telescópio agora entrará em fases de testes. A NASA garante que, individualmente, os componentes estão operacionais, mas é preciso ver como funcionarão juntos. Até o lançamento do JWST, como já é conhecido, previsto para 30 de março de 2021, os testes servirão para evitar o que ocorreu com o Telescópio Hubble, seu antecessor, em que graves erros ópticos tiveram de ser corrigidos em órbita com um custo exorbitante. 





O James Webb ficará a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, longe demais para ser resgatado se algo der errado depois de seu lançamento. (Fonte: NASA/Paul Kalas)




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