sábado, 25 de fevereiro de 2017

Planetas rochosos em Trappist-1: Qual a importância?

Curiosidades Notícias
Por Fábio Alves


Essa semana foi divulgado pelas agências da Nasa e Eso que localizaram sete planetas rochosos orbitando a estrela anã vermelha no sistema Trappist-1, 40 anos luz de distância daqui. Divulgado com grande alarde pela mídia, o mundo científico recebeu os dados com certa normalidade pois já é sabido que há inúmeros sistemas planetários orbitando estrelas anã vermelhas em nossa galáxia. Inclusive esse tipo de estrela é o mais comum.




No momento se é impossível tecnologicamente viajarmos até lá para averiguarmos (levaríamos 40 anos viajando na velocidade da luz sendo que hoje só chegamos a 3%) nossos instrumentos estão enxergando cada vez mais longe e em diversos espectros. Assim será possível que em menos de uma década e com instrumentos muitos mais precisos como o previsto telescópio James Webb, possamos captar atmosfera e condições geológicas exatas desses inúmeros exoplanetas descobertos recentemente.





Assim teremos respostas para diversas perguntas como se há água líquida nesses planetas, condições atmosféricas mais detalhadas e a finalmente a esperada confirmação se algum tipo de vida possa ter surgido nesses astros. Portanto não é preciso viajar até lá para termos esses dados. Claro que futuramente surgirá alguma opção de viajem até essas estrelas mas totalmente fora das opções atuais. Mas uma simples constatação de vida biológica já será uma revolução para a humanidade e uma nova etapa em diversas campos como social, filosófico, religioso e principalmente científico.









Mas qual a importância dessa descoberta? Nunca antes astrônomos descobriram tantos planetas rochosos em grande quantidade e tão perto um dos outros e principalmente dentro de uma zona habitável.




O sistema planetário Trappist-1




Localizada na constelação de Aquário à 40 anos luz de distância, a estrela anã vermelha Trappist-1 é fraca tendo apenas 8% do tamanho do nosso sol e brilha 0,05% em comparação a ele. Detectada pelo telescópio Spitzer que detecta ondas infravermelhas (que são invisíveis ao olho humano) esse tipo de estrela tem uma vida extremamente longa, talvez trilhões de anos e portanto seus astros que a orbitam teriam tempo suficiente para desenvolvimento de vida em caso de condições favoráveis. Assim dos sete planetas, três teriam condições muito favoráveis para desenvolver vida como a conhecemos, contendo água líquida em sua superfície e temperatura adequada.







Seus sete mundos rochosos tem dimensões semelhantes a da Terra, mas seis teriam condições de ter água. Suas órbitas estranhamente são muito próximas uma das outras, numa distância mais próxima do que Mercúrio para o Sol. 
Os exoplanetas foram catalogados como b, c, d, e, f, g e h. 
















Assim da superfície de Trappist-1c, por exemplo, com certeza olhando para o céu veríamos a olho nu os outros planetas vizinhos numa visão estonteante e espantosa.











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