terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Resident Evil 7 - Análise

Games Análise
Por Fábio Alves



A série de jogos Resident Evil, produzida pela Capcom desde os anos 90 é uma das mais clássicas dos vídeo games. Série favorita de muitos, esta chegando na sua sétima versão após muitas mudanças ao longo dos anos e vários spin offs. E pode se dizer que sofreu três grandes mudanças.






Quando o primeiro jogo foi lançado em 1996 trazia uma trama de contágio e surgimento dos famosos zumbis em decorrência de um vírus produzido como arma biológica por uma empresa privada, a Umbrella. E ao longo de seus seis jogos principais e spin offs, a Capcom abordou sempre o mesmo tema as vezes com pequenas mudanças e tramas paralelas à principal. Mas foi na sua jogabilidade essas grandes mudanças.




Os três primeiros jogos traziam uma jogabilidade mais travada, com movimentação conhecida como estilo tanque, complexo gerenciamento de inventário e restrição de itens, com câmera fixa ao adentrar em diversos ambientes, criando o que ficou conhecido como survivor horror.





Ao chegar em Resident Evil 4, houve uma segunda mudança na jogabilidade, criando novamente um estilo ao dar o controle ao jogador do personagem com visão em terceira pessoa e mira com mais precisão pelo ombro, perdendo muito do survivor horror porém adicionando mais ação e na qual aumentou ainda mais essa ação nas edições 5 e 6.






Assim em 2017 chega Resident Evil 7. Novamente muda a sua jogabilidade seguindo uma tendência positiva dos jogos de terror e suspense atuais como Outlast ou Amnésia, que é a visão em primeira pessoa. Para os jogos de terror e suspense é a melhor visão pois tudo que se passa se torna muito mais pessoal e realista. Cada passo é medido cautelosamente. E assim é o novo Resident Evil.







Trazendo também uma trama diferente, focado em serial killers, traz de volta um clima de survivor porém com muito mais sangue e violência gráfica. Mas não abandonou os elementos clássicos como gerenciamento de inventário e itens tradicionais, remetendo diretamente aos jogos antigos. 







A história apresenta o novo protagonista, Ethan Winters, procurando sua esposa desaparecida há mais de três anos na qual recebe um chamado dela e vai procura-la nas propriedades da enigmática família Baker. Com gráficos e sons primorosos, com efeitos de luz condizentes, traz uma paleta de cores mais sóbrias e até fotorealista, criando uma ambientação perfeita dentro da propriedade onde se passa o jogo. O suspense e terror se desenvolve mais pela ambientação pesada e pela fragilidade do protagonista do que pela carga psicológica e não há muita diversidade de inimigos.


  

Leva-se cerca de 12 horas para conclusão numa primeira jogada da campanha e esta sendo lançado no Brasil com idioma falado em inglês mas com legendas em português. Está com ótima média de 86 no Metacritic refletindo as boas análises que vem recebendo, sendo muito elogiado tanto pelas mudanças quanto por trazer de volta o clima ausente nos últimos jogos da franquia. Recomendado para antigos fãs e modernizando a série para uma nova geração de fãs ao apostar numa nova jogabilidade em primeira pessoa, mais uma vez a Capcom ousa ao mexer na sua propriedade mais preciosa ao lado de Street Fighter. Foi lançado em 23 de janeiro de 2017 para Playstation 4 (Com suporte para Playstation VR), Xbox One e PCS.

   

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