sábado, 6 de agosto de 2016

Stranger Things - Crítica

Séries Análise (Sem Spoilers)
Por Fábio Alves




Stranger Things, nova série exclusiva do Netflix, se tornou a nova sensação mundial em pouco tempo, invocando desde a nostalgia dos anos 80 quanto mistérios sobrenaturais vagamente explicados.








Com oito capítulos em sua primeira temporada, o que mais se destaca, além do clima oitentista, são os mistérios apresentados logo de cara, sem enrolação. Apesar de apresentar uma trama relativamente simples, não há excessos narrativos nem barrigas no roteiro. Cada capítulo se torna mais interligado e interessante combinado com o seguinte, mantendo alta as expectativas e há vários relatos de pessoas que assistiram os oito capítulos seguidos até o final.

A série se torna mais interessante para aqueles que viveram nos anos 80, na qual era uma época em que se acreditava em mistérios e lendas urbanas de forma até inocente, trazendo todo o clima nostálgico e com diversas referências do universo pop como Star Wars, Senhor dos Anéis e as fantásticas sessões do jogo de RPG de mesa Dungeons and Dragons.





O elenco está afiadíssimo, escolhido com um critério primoroso, com destaque para o elenco infantil e a atriz mirim Millie Brown, que faz a já icônica personagem Onze. Esse elenco infantil é extremamente carismático com uma presença em tela divertida, muito entrosada e natural. No núcleo adolescente há todo um clichê, mas é proposital para reviver situações comuns da época e quanto ao núcleo adulto, destaque para um xerife típico que resolve muita coisa no braço mas de bom coração e honesto.


E há o resgate da atriz Winona Rider, afastada à muito do grande público, que volta com uma atuação condizente com sua personagem mas as vezes um pouco exagerada.



A trama é a grande cereja do bolo da série. Apesar de não haver enrolações, os mistérios do que ocorre são apresentados de forma cadenciada despertando a curiosidade do telespectador. Essa trama inicia com o desaparecimento do garoto Will Byers da cidade fictícia de Hawking, em Indiana, no ano de 1983 e a mãe do garoto, em seu desespero, começa a perceber acontecimentos sobrenaturais quando o mesmo começa a entrar em contato. A partir daí entra na história um laboratório governamental com experiências secretas, uma garota com poderes sobrenaturais, entre outras coisas para não entrar em spoilers.





Viciante, recomendadíssima, com suspense e ficção na medida certa, demonstra como as produções da Netflix estão cada vez melhores.







Nenhum comentário:

Postar um comentário