Por Fábio Alves


À primeira vista parece ser um jogo de plataforma em side-scrolling comum, mas há algo mais em sua essência. Além da arte magnífica, o jogo apresenta um desafio em perfeito equilíbrio com a jogabilidade. E é difícil para os mais desavisados. É necessário treino e domínio das diversas mecânicas para dominar o jogo. O estilo "corra e atire" já é clássico dos vídeo games e é necessário originalidade para se destacar nesse gênero.

Os games desse estilo surgiram nos anos 80 e 90 como os da série "Contra" ou mesmo "Metal Slug", e sempre trouxeram esse desafio. A sensação de superação é que trás a satisfação nesse estilo de game. No caso de Cuphead nem tem checkpoints, nem regeneração de vida ou itens de cura ao longo das fases. Então a sensação do desafio e satisfação ao superar algum estágio ou noucatear algum chefão é que instiga a morrer e repetir tudo de novo. Não é um jogo pra todos.
Uma geração mais recente resiste a esse desafio de habilidade, preferindo mais uma narrativa cinematográfica que o leve pelas mãos. Mas "Dark Souls" despertou alguns guerreiros destemidos a encarar esses estilos de jogos. E um bom desafio sempre é bom até mesmo para nossa vida diária.
E por último, esses desenhos antigos são curiosamente interessantes pela sua temática as vezes adulta demais. Imaginaria hoje um desenhista criar um desenho com traços infantis onde os protagonistas teriam de fazer um pacto com o diabo? E mesmo desenhos antigos do Pica Pau dos anos 50 e 60, por exemplo, traziam temas adultos como o famoso episódio que um personagem almeja carros, iates, mulheres....



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